rotapb - Publicado em: 09/05/2025 10:05

Aluna e mãe agridem professora após proibição de celular em escola

Educação

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Foto da Notícia Aluna e mãe agrediram uma professora da Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, em Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro. A agressão ocorreu após a educadora repreender a adolescente de 13 anos pelo uso do celular em sala de aula. O caso ocorreu na última terça-feira (6/5), mas ganhou repercussão nesta quinta-feira (8/5).

Segundo a Polícia Militar (PM), a estudante insistia em utilizar o aparelho durante a aula, desrespeitando a lei 15.100/25 em vigor, que proíbe celulares em ambientes escolares. Diante da recusa em obedecer, a professora comunicou a direção da escola, que convocou a mãe da adolescente para uma reunião.

No entanto, o encontro entre a família e a equipe escolar terminou em violência. De acordo com a PM, a mãe da aluna se exaltou, bateu na mesa e começou a gritar, enquanto a adolescente partiu para cima da professora, arranhando-a no pescoço e no rosto.

A escola acionou imediatamente a Polícia Militar, que levou mãe e filha até a delegacia. A educadora, bastante abalada com o episódio, realizou exame de corpo de delito e registrou ocorrência por lesão corporal leve.

Aluna será transferida de Escola.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que a direção da escola seguiu todos os protocolos previstos para situações de violência. O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), composto por psicólogo e assistente social, foi acionado para oferecer suporte à professora e conduzir ações pedagógicas com foco em convivência respeitosa e comunicação não-violenta.

Além disso, a SEE/MG determinou a transferência da estudante para outra unidade da rede estadual e encaminhou o caso ao Conselho Tutelar de Divinópolis para acompanhamento e providências

A Secretaria reafirmou o compromisso com a promoção da paz nas escolas, destacando programas como o de Convivência Democrática, que busca prevenir e enfrentar a violência no ambiente educacional. A pasta também repudiou qualquer forma de agressão contra profissionais da educação e reforçou que a escola deve ser sempre um “espaço seguro, de respeito e aprendizado para todos”


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