ge - Publicado em: 21/05/2025 08:43

Da irritação com Loide à aflição nos pênaltis

Classificação do Vasco

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Foto da Notícia A classificação do Vasco contra o Operário nos pênaltis, nesta terça-feira, pela Copa do Brasil, teve Fernando Diniz como um dos protagonistas da noite em São Januário. Na terceira partida como técnico do clube, Diniz ficou inquieto à beira do campo durante toda a partida e protagonizou boas imagens ao se irritar com Loide, a ter estrela com Rayan e ao passar a disputa de pênaltis quieto, em oposição a tudo que gritou durante os 90 minutos.

Diniz começou o jogo tranquilo à beira do campo, com o bom início de jogo do Vasco. O técnico parecia satisfeito com a pressão exercida no campo de defesa do Operário e com as boas chances criadas no primeiro tempo. Com os erros no ataque e os espaços na marcação, o técnico perdeu a paciência aos poucos, e os primeiros gritos começaram a serem ouvidos.

Assim como na partida contra o Fortaleza, o nome mais gritado pelo técnico do Vasco foi o de Rayan. Fernando Diniz chamou o jovem atacante diversas vezes na linha lateral. Em determinados momentos, o atacante foi até o banco de reservas ouvir instruções para o ataque.


Aos 40 minutos, Diniz passou da linha lateral ao gritar instruções para Rayan. Não se sabe o que foi dito, mas dá para dizer que deu certo. Um minuto depois, o atacante do Vasco abriu o placar para a equipe, e o técnico explodiu de felicidade ao abraçar a comissão técnica. O atacante foi comemorar com Diniz e... ouviu mais instruções do técnico.


— Diniz é um paizão pra mim, está me ajudando muito. Me dá muita bronca, mas é para o meu bem. Creio que, como ele fez nos últimos clubes ajudando muitos jogadores, vai me ajudar também. Estou muito feliz, evoluindo, e creio que vai dar tudo certo. Até na hora do gol ele (Diniz) dá bronca (risos) — disse Rayan, em entrevista na zona mista após a classificação.


Loide entrou no segundo tempo e foi um dos personagens do jogo. Não por ter convertido o último pênalti do Vasco, mas, sim, por bater boca com Diniz e ignorar os chamados do treinador, que perdeu a paciência com o angolano.


Em uma pausa do jogo, Loide foi até Diniz e ouviu as instruções do técnico para ele. Na segunda chamada, o atacante não deu nenhuma bola. O técnico perdeu a cabeça com o atacante, gritou o nome dele mais de cinco vezes, usou até Piton para chamá-lo, mas ele não foi até a linha lateral.


Depois de uma tentativa de elástico na linha de fundo sem sucesso e de um chute perigoso, no qual Loide parece ter "respondido" Diniz, o técnico foi à loucura e entrou na área técnica do Operário para chamar o atacante do Vasco.


— Comigo não aconteceu nada, nem sei muito do gesto que ele fez. O pessoal estava falando, e eu tentando passar informação para acalmá-lo, porque a torcida já estava irritada com ele. Intenção era ajudá-lo para ele continuar jogando. Preciso conversar com ele para entender os gestos que (Loide) fez. Também nem interpretei assim, estava tão focado no jogo que para mim não houve problema nenhum — afirmou Diniz.


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