Esse termo é renovado a cada ano hidrológico (que vai de junho a maio) e estabelece, junto com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), e o Comitê de Bacia e os usuários, como será feita a utilização da água do sistema.
“Toda água acumulada nos reservatórios de Engenheiro Avidos e São Gonçalo pertence ao sistema local. A transposição não dispõe dessa água para realizar entregas a outros estados”, afirmou o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos da SNSH, Bruno Cravo.
Ele reforçou que os paraibanos podem ficar tranquilos:
“A transposição não está pegando sua água. O que vai para o Rio Grande do Norte é água que a própria transposição coloca no sistema”.
No atual ano hidrológico, classificado como “cenário amarelo”, há garantia de 100% do abastecimento humano e dos usos prioritários, mas com restrições para transferências entre reservatórios.
A metodologia de definição da alocação segue três cenários: verde, amarelo e vermelho, de acordo com o volume acumulado e a quadra chuvosa. Tais definições são estabelecidas pela ANA e demais componentes do Comitê de Alocação.
Em 2025, o termo de alocação determinou a transferência de 50 milhões de metros cúbicos do Engenho Avidos para o São Gonçalo, destinados à irrigação e abastecimento, conforme deliberação do comitê.
Além disso, as entregas da transposição para a Paraíba, que haviam sido solicitadas e aprovadas pela ANA, foram concluídas em agosto, somando 29 milhões de metros cúbicos de água destinados ao sistema.
Segundo Cravo, o objetivo central do empreendimento é reforçar a segurança hídrica do Nordeste. “A transposição está aqui para garantir abastecimento e sustentabilidade. É um compromisso do governo federal em dar segurança a esse projeto tão importante para os nordestinos”.
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