O uso de bronzeamento artificial, que substitui a exposição solar, vem sendo alvo de estudos de saúde pública, que alertam sobre os perigos da radiação UV. Um artigo publicado na Revista de Saúde Pública ressalta que a prática aumenta os riscos de desenvolvimento de melanoma, especialmente quando iniciada na adolescência e mantida ao longo dos anos.
Os efeitos nocivos da radiação UV não se limitam ao câncer de pele: doenças como o envelhecimento precoce da pele e catarata também são preocupações associadas à exposição excessiva.
De acordo com um estudo publicado na Revista OMNIA, uma única sessão de meia hora de bronzeamento artificial pode equivaler a oito horas de exposição ao sol intenso, aumentando substancialmente o risco de danos à saúde.
Essa preocupação é o que levou a Anvisa a endurecer a fiscalização sobre o uso desses equipamentos, com o intuito de proteger a população dos riscos associados ao bronzeamento artificial.
A nova medida reflete a necessidade urgente de controle mais rigoroso sobre os produtos relacionados ao uso estético da radiação UV e, assim, espera-se que ajude a combater o uso ilegal e coloque um fim definitivo em práticas que, mesmo após a proibição, ainda comprometem a saúde pública.